terça-feira, 3 de maio de 2011

arte conceitual

   A arte conceitual é aquela que considera a idéia, o conceito por trás de uma obra artística. como sendo superior ao próprio resultado final, sendo que este pode até ser dispensável.
     A partir de 1960, essa forma de encarar a arte espalha-se pelo mundo inteiro, abarcando várias manifestações artísticas.
     Entretanto, desde Duchamp podem ser percebidos os primeiros indícios da sobrevalorização do conceito.
DUCHAMP (Marcel), pintor francês (Blainville, 1887 – Neuilly-sur-Seine, 1968). Inicialmente influenciado pelo cubismo, teve depois participação importante no movimento dadá e no surrealismo. Tendo-se fixado nos E.U.A., dedicou-se à "antiarte" e em 1914 criava o primeiro ready-made. Suas pesquisas viriam a exercer influência na "pop-art".
     Um trabalho de arte conceitual, em sua forma mais típica, costumava ser apresentado ao lado da teoria. Pôde-se assistir a um gradual abandono da realização artística em si, em nome das discussões teóricas.
     Países como a Inglaterra (que historicamente se mantivera avessa às discussões teóricas quando o assunto era arte) foram grandes focos desse novo modelo. Publicações, como "Art and Language", do grupo liderado por Victor Burgin e John Stezaker, eram bastante influentes.
     O uso de diferentes meios para transmitir significados era comum na arte conceitual. As fotografias e os textos escritos eram o expediente mais comum, seguida por fitas K-7, vídeos, diagramas, etc.
     Nos Estados Unidos, temos as figuras de Lawrence Weiner e Robert Barry, como importantes expoentes do novo estilo.
     Joseph Kosuth também é considerado um dos líderes do movimento no país. É bastante conhecido seu trabalho "One and Three Chairs", que apresenta uma cadeira propriamente dita, uma fotografia de uma cadeira e uma definição extraída do dicionário sobre o que seja uma cadeira.
     "A Arte como idéia", em que dá definições de pintura divididas em itens sobre um fundo negro, é outro bom exemplo de trabalho conceitual.
     Os artistas não se incomodavam em evitar as trivialidades, em criar elementos que tornassem interessantes suas composições ou realizar composições agradáveis ao olhar.
     Pelo contrário, era preferível que nada desviasse a atenção da idéia que um trabalho deveria expressar.
     Alguns artistas iam mais longe, afirmando que essas imagens triviais poderiam refletir a própria superficialidade de quem as observa.
     Utilizando-se de imagens comuns, como por exemplo, a cadeira de Kosuth, em que pode se argumentar não ter acrescentado nada ao conhecimento de qualquer pessoa, acostumada com uma cadeira, não costumava ser bem recebida pelo público.
     Além disso, o problema maior era que, não acrescentando nada, essas experiências fora do eixo convencional tornavam difícil o julgamento do que era realmente uma obra de arte ou simples amadorismo.
     Entretanto, grande parte dos artistas conceituais tinham por objetivo, com esse tipo de procedimento, realizar exatamente o contrário: popularizar a arte, fazer com que ela servisse como veículo de comunicação.
     Seria uma oposição ao hermetismo do minimalismo e à redução da arte às relações, por exemplo, entre forma e pigmentação.
     Na verdade, servindo-se de textos abstratos, normalmente aproveitando-se da lingüística ou da filosofia, acabam por possivelmente aumentar o hiato entre o artista e o grande público.

terça-feira, 26 de abril de 2011

op-art

=> op-art é um termo usado para descrever a arte que explora a falha do olho na ILUSÃO ÓPTICA.

=> simboliza um mundo em constantes mudanças.

=> suas obras em grande maioria são abstratas e usam apenas o branco e preto dando assim um efeito de movimento que podem ser de clarão e vibração ou até se deformam e incham.

=> HISTÓRIA:  
*_* A op-art nasceu e se desenvolveu nos Estados Unidos e na Europa em meados da década de sessenta. Esses termo foi empregado pela primeira vez na revista Times em 1965.
*_* Inicialmente essa arte foi chamada de “The Responsive Eye” (O olho que responde).

=> CARACTERÍSTICAS:
*_* a op-art com suas pinturas voluptuosas, brincam com nosso olhar. As cores são usadas com efeitos visuais como sobreposição, movimento e integração entre o fundo e o desenho principal. Os tons fortes, círculos e formas que nos transmitem movimento.

=>PRINCIPAIS ARTISTAS:
*_*Alexander Calder (1898-1976)- Criou os móbiles associando os retângulos coloridos das telas de Mondrian à ideia do movimento. Os seus primeiros trabalhos eram movidos manualmente pelo observador. Mas, depois de 1932, ele verificou que se mantivesse as formas suspensas, elas se movimentariam pela simples ação das correntes de ar. Embora, os móbiles pareçam simples, sua montagem é muito complexa, pois exige um sistema de peso e contrapeso muito bem estudado para que o movimento tenha ritmo e sua duração se prolongue.
*_* Victor Vassarely - criou a plástica cinética que se funda em pesquisas e experiências dos fenômenos de percepção ótica. As suas composições se constituem de diferentes figuras geométricas, em pretos e brancos ou coloridos. São engenhosamente combinadas, de modo que através de constantes excitações ou acomodações retinianas provocam sensações de velocidade e sugestões de dinamismo, que se modificam desde que o contemplador mude de posição. O geometrismo da composição, ao qual não são estranhos efeitos luminosos, mesmo quando em preto e branco, parece obedecer a duas finalidades. Sugerir facilidades de racionalização para a produção mecânica ou para a multiplicidade, como diz o artista; por outro lado, solicitar ou exigir a participação ativa do contemplador para que a composição se realize completamente como "obra aberta".

terça-feira, 12 de abril de 2011

op-art

=> op-art é um termo usado para descrever a arte que explora a falha do olho na ILUSÃO ÓPTICA.

=> simboliza um mundo em constantes mudanças.

=> suas obras em grande maioria são abstratas e usam apenas o branco e preto dando assim um afeito de movimento que podem ser de clarão e vibração ou até se deformam e incham.

=> HISTÓRIA:  
*_* A op-art nasceu e se desenvolveu nos Estados Unidos e na Europa em meados da década de sessenta. Esses termo foi empregado pela primeira vez na revista Times em 1965.
*_* Inicialmente essa arte foi chamada de “The Responsive Eye” (O olho que responde).

=> CARACTERÍSTICAS:
*_* a op-art com suas pinturas voluptuosas, brincam com nosso olhar. As cores são usadas com efeitos visuais como sobreposição, movimento e integração entre o fundo e o desenho principal. Os tons fortes, círculos e formas que nos transmitem movimento.

=>PRINCIPAIS ARTISTAS:
*_*Alexander Calder (1898-1976)- Criou os móbiles associando os retângulos coloridos das telas de Mondrian à ideia do movimento. Os seus primeiros trabalhos eram movidos manualmente pelo observador. Mas, depois de 1932, ele verificou que se mantivesse as formas suspensas, elas se movimentariam pela simples ação das correntes de ar. Embora, os móbiles pareçam simples, sua montagem é muito complexa, pois exige um sistema de peso e contrapeso muito bem estudado para que o movimento tenha ritmo e sua duração se prolongue. 
*_*Roy Liechtenstein (1923-1997) Seu interesse pelas histórias em quadrinhos como tema artístico começou provavelmente com uma pintura do camundongo Mickey, que realizou em 1960 para os filhos. Em seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou as características das histórias em quadrinhos e dos anúncios comerciais, e reproduziram a mão, com fidelidade, os procedimentos gráficos. Empregou, por exemplo, uma técnica pontilhista para simular os pontos reticulados das historietas. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual.

Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. Seus quadros, desvinculados do contexto de uma história, aparecem como imagens frias, intelectuais, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é a combinação de arte comercial e abstração.
_* Andy Warhol (1927-1987). Ele foi figura mais conhecida e mais controvertida do pop art, Warhol mostrou sua concepção da produção mecânica da imagem em substituição ao trabalho manual numa série de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe. Warhol entendia as personalidades públicas como figuras impessoais e vazias, apesar da ascensão social e da celebridade. Da mesma forma, e usando, sobretudo a técnica de serigrafia, destacou a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como garrafas de Coca-Cola, as latas de sopa Campbell, automóveis, crucifixos e dinheiro.


Produziu filmes e discos de um grupo musical, incentivou o trabalho de outros artistas e uma revista mensal.